sábado, 10 de abril de 2021

EXTREMADURA PARA LOS EXTREMEÑOS, José Luis Martín Galindo

 



Mi amigo José Luis Martín Galindo acaba de publicar un elaborado trabajo sobre el proceso de marginalidad y saqueo al que ha sido sometido históricamente nuestro País Extremeño. 
El estudio entronca directamente con otro que fue publicado por la Editorial Ruedo Ibérico en el año 1978, titulado Extremadura Saqueada.
Evidentemente a nadie se le escapa que la situación económica, demográfica, cultural y social de nuestro País Extremeño deriva directamente del proceso histórico colonial al que ha sido sometido por parte de dos estados como han sido España y Portugal.
La explotación colonial por parte de esos dos estados de todos los recursos extremeños durante siglos para engrandecer a otras regiones e industrias foráneas ha sido siempre en detrimento del bienestar de los extremeños; proceso que actualmente continua, como se ha visto reciéntemente, con el intento de explotación de una mina de litio en Cáceres; cuyo mineral serviría, como siempre, para darle oxígeno a una ruinosa economía catalana.  
La conciencia nacional extremeña cada vez está más presente en nuestro País Extreño y cada vez son más las voces, desde diferentes sectores sociales y económicos, que denuncian esa situación colonial que lastra el avance económico, político y social de nuestro País. Esas personas, instituciones y colectivos sociales son los que se están rebelando activamente contra el tutelaje de partidos políticos que han gobernado y dirigido nuestro País desde Madrid.

El libro de José Luis Martín Galindo le aporta infinidad de respuestas a todos aquellos que no han profundizado nunca en este asunto de la marginalidad extremeña y del por qué de nuestra situación tercermundista en un mundo occidental como en el que vivimos.

Sin duda este gran trabajo ya forma parte de mi biblioteca junto a otros libros sobre el regionalismo y el nacionalismo  extremeño.




2 comentarios:

  1. Eu compreendo a vossa mágoa por se deixarem marginalizar durante séculos numa extrema de Portugal e numa extrema de Espanha. Mas se se deixaram marginalizar ou colonizar durante tantos séculos seguidos, algo se passa de forma consolidada e acomodada entre os povos que aí habitam, nascem, estudam e trabalham.
    Nem toda a gente nasce em berço de ouro. Mesmo que nasçam necessitam de preservar esse berço para passar à geração seguinte. Basta uma má passagem de testemunho geracional para condenar todo o futuro.
    Tenho um exemplo, numa região ultra periférica portuguesa como é Campo Maior, um sujeito afável, humilde e trabalhador construiu um dos maiores empreendimentos da indústria alimentar da península, a Delta Cafés. Esse senhor ganhou a vida no Alentejo, na Estremadura e em Portugal e Espanha de uma forma geral.
    Não consta que esteja magoado com Portugal e a sua política colonial. Esse senhor só tem pena que não apareçam mais como ele na sua região ou na vizinha Extremadura, a também nossa Lusitânia. Abraço.

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  2. Eu compreendo a vossa mágoa por se deixarem marginalizar durante séculos numa extrema de Portugal e numa extrema de Espanha. Mas se se deixaram marginalizar ou colonizar durante tantos séculos seguidos, algo se passa de forma consolidada e acomodada entre os povos que aí habitam, nascem, estudam e trabalham.
    Nem toda a gente nasce em berço de ouro. Mesmo que nasçam necessitam de preservar esse berço para passar à geração seguinte. Basta uma má passagem de testemunho geracional para condenar todo o futuro.
    Tenho um exemplo, numa região ultra periférica portuguesa como é Campo Maior, um sujeito afável, humilde e trabalhador construiu um dos maiores empreendimentos da indústria alimentar da península, a Delta Cafés. Esse senhor ganhou a vida no Alentejo, na Estremadura e em Portugal e Espanha de uma forma geral.
    Não consta que esteja magoado com Portugal e a sua política colonial. Esse senhor só tem pena que não apareçam mais como ele na sua região ou na vizinha Extremadura, a também nossa Lusitânia. Abraço.

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